MENTIRA - Vídeo na íntegra / 2015

MENTIRA - trilogia Bruta - parte 1









SINOPSE

Mentira acompanha a trajetória de uma antropóloga da FUNAI na busca de um único sobrevivente de uma tribo indígena isolado em Rondônia e a relação perigosa que ela estabelece com um casal de pecuaristas proprietários de uma grande fazenda na região.


Ficha técnica

Direção Maria Tendlau / Elenco Gabriela Elias Maria Tendlau Paulo Barcellos / Atriz participante da primeira versão e do processo de criação Marina Henrique / Dramaturgia Coletivo Bruto e Coletivo Estalo / Colaborador de dramaturgia Alexandre dal Farra / Orientador em interpretação Ney Piacentini / Cenário e figurinos Coletivo Bruto / Projeto de luz Paulo Barcellos / Programação visual Clayton Mariano / Fotos de Ivana Debértolis / Operação de som e video Raphael Gomes / Realização Cooperativa Paulista de Teatro

VERGONHA - Vídeo na íntegra / 2016


VERGONHA - trilogia Bruta - parte 2





SINOPSE

Três figuras do interior paulista recebem uma estrangeira em sua cidade. Na beira da piscina e na sala de jantar, trocam relatos íntimos de suas vidas e de seus antepassados. A imobilidade de suas idéias faz com que a violência se volte contra eles.


FICHA TÉCNICA

Direção Paulo Barcellos/ Elenco Maria Tendlau Carla Sapuppo Jorge Lode Raul Rozados Julia Gianetti/ Dramaturgismo Paulo Barcellos Maria Tendlau/ Colaborador em dramaturgia Alexandre Dal Farra/ Colaboradora em performance Eleonora Fabião/ Colaborador cênico Thiago Antunes/ Cenário Paulo Barcellos/ Figurinos Coletivo Bruto/ Assessoria em cenografia Ivy Calejon Leandro Bocchio/ Iluminação Paulo Barcellos/ Produção Executiva Gabriela Elias/ Programação visual Clayton Mariano/ Operação de som e vídeo Raphael Gomes/ Operação de luz Julia Giannetti/ Fotos Ivana Debértolis

Filmado em outubro de 2016
Duração 120 min.

VERGONHA - trilogia Bruta

2016

trilogia Bruta parte 2





de 30/set a 30/out
sextas, sábados e domingos
Clube 13 de Maio
Entrada gratuita


O projeto Documentário Vergonha é o segundo momento de uma pesquisa do Coletivo Bruto, que se iniciou com a montagem de Mentira em 2014, acerca da formação histórica do interior paulista e a ideologia que auxilia na manutenção das relações sócio-econômicas estabelecidas, forjada na imagem do progresso, embora conservadora.


 A matéria que utilizamos para a construção da dramaturgia de Vergonha são relatos reais. As personagens, se é que podemos chamá-las assim, são fusões a frio dos atores, suas histórias e um retrato ácido cultural e social. Estas figuras performam ações que retratam uma temporalidade especifica, reflexo da ideologia dominante desde a época da ditadura civil-militar - que coincide com o período de infância dos atores -, uma temporalidade deslizante em que toda idéia de futuro opera para imobilizar um presente que vive do passado. 


Uma contradição aparente, assim como a recorrência de um “fora de lugar” vivido pelas figuras. Mas esta aparente antinomia (passado X futuro) expropria os sujeitos desta historia da consciência de que seu tempo patina no sentido de uma única afirmação: o futuro nos espera com suas promessas de bem estar e união, mas ele nunca chega. Assim, para garantir a sobrevivência deste sonho construído via discurso político-publicitario, é preciso garantir os valores segregadores do passado presentificado – decência, tradição e consumo. 


Se ontem eram os “pobres” que, vergonhosamente, acobertavam suas mazelas, hoje será o “remediado” que prossegue no esforço de renegar sua origem embaraçosa através da reprodução do discurso de quem o despoja. Nada mais oportuno para os dias que seguem e que infelizmente ainda perdurarão. Dizer que esta história faz referência unicamente ao interior paulista a reduziria, mas, sem dúvida, a oportunidade de estar deslocado do centro, estar na gigantesca maioria margem que alimenta o status quo deste pais colônia eternamente em ordem e progresso, favorece um olhar para os conservadorismos nacionais mais arraigados - descendentes das monoculturas e das oligarquias patriarcais - que nunca serão de primeira classe.



Direção Paulo Barcellos/Elenco Maria Tendlau Carla Sapuppo Jorge Lode Raul Rozados Julia Gianetti/ Dramaturgismo Paulo Barcellos Maria Tendlau/ Colaborador em dramaturgia Alexandre Dal Farra/ Colaboradora em performance Eleonora Fabião/ Colaborador cênico  Thiago Antunes/ Cenário e figurinos Coletivo Bruto/ Assessoria em cenografia Ivy Calejon Leandro Bocchio Cobogó Arquitetura/ Iluminação Paulo Barcellos/ Produção Executiva Gabriela Elias/ Assessoria de Imprensa Naiara Lima Todo Texto Assessoria de Comunicação/ Programação visual Clayton Mariano/ Operação técnica Raphael Gomes/ Registro de vídeo Experimentos Henrique Inglez/ Filmagem Vergonha Alma Filmes/ Fotos de divulgação Ivana Debértolis



Fotos de Ivana Debértolis






VERGONHA - trilogia Bruta

2016

trilogia Bruta parte 2


PROJETO DOCUMENTÁRIO VERGONHA


O Coletivo Bruto realiza uma ocupação artística no histórico Clube 13 de Maio de Piracicaba-SP durante todo o ano de 2016 com Workshop e Fala Pública realizados pela permorfer e professora em performance Eleonora Fabião; aberturas do processo de construção de dramaturgia e da encenação de Vergonha e longa temporada gratuita. O projeto Documentário Vergonha tem apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo por meio do Edital ProAC-2015.


   

















FALA PÚBLICA
Performance na Rua: Experimentação Artística e Imaginação Política


    






















EXPERIMENTO 1Formas Narrativas: Um Roteiro para Vergonha; 
EXPERIMENTO 2 - Uma Dramaturgia Para Vergonha



  

Fotos de Henrique Inglez



MENTIRA - trilogia Bruta

2016

trilogia Bruta parte 1

        

O espetáculo Mentira, estreado em 2014 com longa temporada na Casa do Marquês do Bairro Monte Alegre, realizará apenas 03 apresentações nos dias  03, 04 e 05/dez no Clube 13 de maio em Piracicaba.

Depois de realizar 20 apresentações na Casa do Marquês o espetáculo volta agora para finalizar um ciclo após ocupação artística no Clube 13 de Maio durante o ano de 2016 e temporada de Vergonha, segundo espetáculo da mesma trilogia.

Para estas apresentações, além da substituição da atriz Marina Henrique (atualmente residente em Florianópolis) pela diretora Maria Tendlau, o Coletivo Bruto investe no aprofundamento dos aspectos mais grotescos do enredo. “O diálogo com o segundo espetáculo da trilogia, e o momento que vivemos no país, nos inspirou uma liberdade maior em relação ao clima de terror psicológico e a crueza das relações estabelecidas entre os personagens” diz Paulo Barcellos, diretor de Vergonha e ator de Mentira.



A atriz e diretora Maria Tendlau comenta que “não há concessões. O jogo é contar a história pelo olhar do dominador e manter as forças progressistas do lado de fora da cena, como fantasmagoria.” Por isso optamos por abolir o espaço de limite da cena, as paredes, para reforçar ainda mais a sensação de que algo está próximo, na penumbra, à espreita na floresta que resta - floresta sustentada apenas pela possibilidade de uma licença ambiental para adentrar no mercado internacional de carne - para invadir a cena com arco-flecha, enxada e foice, tiros, mato bravo, mosquito ou onça. Deserto devastado, sem perspectivas, um não espaço. A perspectiva é a negociata.



Direção - Maria Tendlau
Elenco - Gabriela Elias / Maria Tendlau / Paulo Barcellos
Dramaturgia - Coletivo Bruto / Coletivo Estalo
Colaborador de dramaturgia - Alexandre dal Farra
Projeto de luz - Paulo Barcellos
Programação visual - Clayton Mariano
Fotos - Ivana Debértolis
Operação técnica - Raphael Gomes