Inspirações

Aos visitantes recomendamos algumas inspirações:

¿Por qué no hacemos cine? trailer
http://www.youtube.com/watch?v=fzkNIbJYIM8


Tom Waits - I Don't Want To Grow Up
http://www.youtube.com/watch?v=5IaNaQHjIRE


Nina Hagen & Lene Lovich - Don't Blame The Crocodile [1979]
http://www.youtube.com/watch?v=SpEmEr3lJjQ


Les Quatre Cents Coups -François Truffaut.
http://www.youtube.com/watch?v=doVaiuuH4RQ


THE DEAD BROTHERS - TRUST IN ME

Residência TUSP



PROJETO RESIDÊNCIA
GUERRA TOTAL OU A PERDER DE VISTA
COLETIVO BRUTO

Programação Paralela


Oficina Experimento: Inventando lutas em rede – Inteligência de enxame

Ministrantes: Mariana Sucupira e Paulo Barcellos

de 28 de maio a 16 de julho de 2009, quintas das 14h às 18h

Intervenção Cênica

dias 17 e 24 de julho (sextas) ás 20h


Encontro CURTA BRUTO

Curadoria de Mariana Sucupira, Pedro Palhares e Moira Toledo
Cineastas, video makers e estudantes de cinema mostram trabalhos sem cortes ou edição a partir de impulso textual de Guerra Cega Simplex.

24 de junho (sextas) às 20h


Aulas Abertas

A tragédia grega e o capitalismo, com Luiz Henrique Lopes e Coletivo Bruto

No branco do olho da história, com José Fernando de Azevedo

03 e 10 de junho, (quartas) às 20h



Tusp - Teatro da Universidade de São Paulo
Rua Maria Antonia, 294 - Consolação
Tel.: 3255 7182
www.usp.br/tusp <http://www.usp.br/tusp>

Crítica Guerra Cega, por Nelson de Sá



11/05/2009

Simplex

O Oficina estreou "O banquete" este fim de semana, em Zagreb, na Croácia. Mais especificamente, no festival Queer. Duas novas me animaram, sobre a peça, adaptada do diálogo de Platão sobre o amor. A apresentação não passaria de uma hora e meia. E Catherine Hirsch estaria em cena, atriz.
Não sei no que deu, como foi, não sei nada. Queria estar lá.
Em lugar de Zagreb e de Platão, fui parar na USP da Maria Antônia, na estreia da residência do Coletivo Bruto, com "Guerra Cega Simplex Feche os Olhos e Voe ou Guerra Malvada". Mario Vitor Santos chamou para ver. Como o nome indica e o programa explicita, é um "emaranhado de narrativas" com a cegueira como metáfora.
Sempre fico feliz de me identificar com um novo dramaturgo. Na verdade, com qualquer coisa que renove a experiência do teatro. Foi o que senti, com a dramaturgia de "Fritz Kater (Armin Petras)" e de Pernille Sonne, tradução de Cristine Röhrig.
Soube depois que Kater esteve e até se inspirou no Brasil, ao se encontrar com uma bailarina cega na avenida Paulista, algo assim. Mas o que me prendeu foi antes a colcha de retalhos formais que ele e também o Coletivo costuraram.
Como na Noruega de Peer Gynt, que vi na pele de Dan Stulbach há 18 anos, aqui o espectador segue aventuras pouco lineares, saltando de cenário em cenário, num grande painel desencontrado da Alemanha.
Talvez se concentre demais no holocausto, mais para o final; como me disseram, lutando uma batalha já ganha, ainda que Ahmadinejadi bata às portas.
Mas até então e mesmo aí, perto do fim, a experiência foi para mim uma lufada de ar, num teatro que anda pesado, desanimador. (Ultimamente, até stand up e musical, minhas esperanças, acabaram assimilados por conglomerados e expostos para consumo. E não ando com paciência para a politização patrocinada, acho uma ofensa ao Teatro.)
Sobra esperar pelo Platão do Zé, pelo Lima Barreto de Antunes. E às vezes encontrar pequenos tesouros como este Simplex.
O cenário em pedaços, o texto também, muito vídeo e microfone, música pop, o professor de filosofia Luiz Henrique Lopes mostrando a bunda, para mim e toda a plateia, inclusive José Arthur Giannotti. Impagável.
O Coletivo Bruto, que eu não conhecia, tem direção artística de Maria Tendlau, de quem já gostava como atriz na Cia. do Latão, cenografia e figurinos de Cris Cortiliio, interpretação de Lopes e Mariana Sucupira, Paulo Barcellos, Raissa Gregori e Wilson Julião.
Escrito por Nelson de Sá às 15h14
http://cacilda.folha.blog.uol.com.br/arch2009-05-10_2009-05-16.html#2009_05-11_16_14_47-2732708-0

Estréia GUERRA CEGA SIMPLEX


Coletivo Bruto estréia


GUERRA CEGA SIMPLEX
FECHE OS OLHOS E VOE OU GUERRA MALVADA


Temporada: de 08 de maio a 14 de junho de 2009, sextas e sábados às 21h00 e domingos às 20h00.

Duração do evento: 110 minutos
Preço: R$ 20,00(inteira), R$ 10,00(meia)
Idade recomendada: 16 anos
Lugares: 108


Micro-sinopse

Num emaranhado de narrativas somos engolfados pela metáfora de cegueira e da guerra. Feche os olhos e voe, propõe o autor. Assim a cegueira se divide entre a inviabilidade do conhecimento, imposto pela lógica de mercado, e a possibilidade de uma fantasia libertária nas novas representações sensíveis.

Ficha Técnica:

Dramaturgia: Fritz Kater (Armin Petras) e Pernille Sonne
Tradução: Christine Röhrig
Direção artística: Maria Tendlau
Elenco: Luiz Henrique Lopes, Mariana Sucupira, Paulo Barcellos, Raissa Gregori e Wilson Julião
Cenário e figurinos: Cris Cortilio
Vídeo arte: Pedro Palhares
Sonoplastia: Coletivo Bruto
Produção Executiva: Coletivo Bruto
Projeto de Luz: Paulo Barcellos
Fotos: Grãoimagem
Foto cartaz: gUi Mohallem
Programação visual: Pedro Penafiel
Operação de Luz: Nilson Castor
Operação de Som: Marcos Cruz
Música Original “Now Please Pay”: Alexandre Dal Farra

Tusp - Teatro da Universidade de São Paulo
Rua Maria Antonia, 294 - Consolação
Tel.: 3255 7182
www.usp.br/tusp <http://www.usp.br/tusp>